Assista: https://youtu.be/A7WF31nnlWs

“A produção teórica da psicanálise foi baseada na autoanálise de Sigmund Freud,

desenvolvida desde os 40 anos até sua morte aos 83 anos. Portanto, o primeiro paciente a usufruir dos benefícios do método psicanalítico foi Freud, um adulto maduro!

Entretanto Freud postulava que pessoas acima dos 50 anos não seriam pacientes adequados a psicanálise por não terem plasticidade psíquica nem tempo de vida suficientes. Posteriormente, psicanalistas como Ferenczi, Klein, Winnicott e outros, criaram ampliações para as clínicas da infância e adolescência. O processo da envelhescência concebido como involutivo, permaneceria como inadequação para uma clínica de longevos? O isolamento social, histórico e preconceituoso, imposto aos adultos maduros, persistiria na psicanálise? “Seria uma insensatez e uma blasfêmia acreditar nisso. Essas coisas têm de poder subsistir de alguma forma, subtraídas às influências destruidoras” (Freud, 1915). Então, algo mudou, desde o início de 1990, temos teoria e técnica específicas para a clínica da adultez madura.

Neste momento, quando uma terrível pandemia mundial atinge a todos e, sobremaneira, as pessoas com mais de 60 anos, vamos refletir juntos, e entender melhor sobre o isolamento social e o adulto maduro, sobre senescência e senilidade, sobre desenvolvimento criativo e deterioro ao longo da transitoriedade humana.”

Adriana Mendonça

 

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